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Patologias
Doenças Oculares – Entenda Cada Condição
Patologias
- 01
A blefarite é uma inflamação crônica das pálpebras, especialmente na base dos cÃlios. É causada geralmente por uma disfunção nas glândulas de Meibômio, que produzem parte da camada oleosa da lágrima.
Essa disfunção favorece o acúmulo de oleosidade e o crescimento de bactérias, provocando sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, sensação de areia nos olhos e crostas nos cÃlios ao acordar.
Embora não seja contagiosa, a blefarite tende a ser recorrente e exige cuidados contÃnuos, como higiene das pálpebras e, em alguns casos, uso de antibióticos ou colÃrios especÃficos.
- 02
O hordéolo é uma infecção aguda das glândulas das pálpebras, que pode ser externa (na base dos cÃlios) ou interna (nas glândulas sebáceas mais profundas).
Popularmente conhecido como terçol, se manifesta como um nódulo avermelhado, dolorido e com pus na borda da pálpebra. É geralmente causado por bactérias do tipo Staphylococcus.
O tratamento envolve compressas mornas para acelerar a drenagem espontânea, e em alguns casos, o uso de pomadas antibióticas. Embora incômodo, o hordéolo costuma regredir em poucos dias.
- 03
O pterÃgio é um crescimento anormal de um tecido fibrovascular da conjuntiva em direção à córnea, geralmente partindo do canto interno do olho. Está associado à exposição prolongada ao sol (raios UV), poeira e vento.
Pode causar irritação, vermelhidão, sensação de corpo estranho e, em casos mais avançados, distorcer a visão por alterar o formato da córnea.
O tratamento inicial é clÃnico, com lubrificantes e anti-inflamatórios. Em casos mais severos, pode ser necessária a cirurgia para remoção.
- 04
Esse tipo de câncer ocular se manifesta como uma lesão pigmentada, elevada e irregular na conjuntiva — a membrana transparente que cobre o branco do olho e o interior das pálpebras.
É mais comum em pessoas de pele clara e pode surgir tanto de uma área previamente normal quanto de uma lesão preexistente (como uma melanose ou nevo).
Por ser potencialmente agressivo, o melanoma de conjuntiva exige diagnóstico precoce e tratamento imediato, que pode incluir cirurgia, radioterapia ou terapia tópica.
- 05
É o tumor maligno mais comum da conjuntiva, frequentemente associado à exposição solar crônica e à imunossupressão (como em pacientes com HIV). Surge como uma lesão espessa, branca ou avermelhada, muitas vezes confundida com inflamações benignas.
Embora de crescimento lento, pode invadir estruturas vizinhas se não tratado. O tratamento inclui excisão cirúrgica com margens seguras e, em alguns casos, uso de medicamentos tópicos quimioterápicos.
- 06
É o tumor ocular maligno mais frequente na infância, geralmente diagnosticado antes dos 3 anos de idade.
O retinoblastoma se origina das células imaturas da retina e pode afetar um ou ambos os olhos. Os sinais mais comuns são leucocoria (reflexo branco na pupila, visÃvel em fotos) e estrabismo.
O diagnóstico precoce é essencial, pois o tumor pode se espalhar para o cérebro e outras partes do corpo. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, laser, crioterapia e, em casos avançados, remoção do globo ocular (enucleação).
- 07
Esse tipo de tumor ocorre quando células de um câncer primário (geralmente de mama ou pulmão) se disseminam pela corrente sanguÃnea e atingem a úvea, especialmente a coroide.
As metástases podem comprometer a visão e, muitas vezes, são descobertas durante exames oftalmológicos de rotina.
O tratamento depende do tipo de tumor primário e pode incluir radioterapia ocular localizada ou terapia sistêmica.
- 08
Trata-se de um tumor ósseo benigno raro que se forma na coroide, a camada vascular abaixo da retina. Afeta principalmente adolescentes e jovens adultos, sendo mais comum em mulheres.
Costuma acometer apenas um olho e pode ser assintomático, mas em alguns casos provoca distorções visuais ou perda de visão central.
Acompanhar regularmente com exames de imagem é essencial.
- 09
É um tumor vascular benigno da coroide que pode ser circunscrito (limitado a uma área pequena) ou difuso (mais extenso).
Costuma ser diagnosticado em adultos jovens e pode causar embaçamento visual ou distorções devido ao acúmulo de lÃquido sob a retina.
O tratamento depende dos sintomas e pode incluir fotocoagulação a laser ou terapia fotodinâmica.
- 10
É o tipo mais comum de tumor intraocular maligno em adultos. Surge nas células produtoras de pigmento da coroide e afeta principalmente pessoas acima de 50 anos, especialmente com pele clara.
Pode provocar visão embaçada, flashes de luz ou perda do campo visual. O diagnóstico é feito por exames de imagem e o tratamento pode envolver radioterapia, terapia com placa radioativa e, em casos mais graves, enucleação. Leia tudo sobre Melanoma de Coróide aqui
- 11
Inflamação da úvea (Ãris, corpo ciliar e coróide), que pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou traumas.
Os sintomas incluem dor ocular, vermelhidão, visão embaçada e sensibilidade à luz. A uveÃte pode afetar apenas um olho ou ambos e, se não tratada, pode levar à perda permanente da visão.
O tratamento envolve anti-inflamatórios, colÃrios com corticoides e, em alguns casos, medicamentos imunossupressores.
- 12
O ceratocone é uma doença progressiva que afina e altera o formato da córnea, tornando-a mais cônica. Isso provoca distorções na visão, dificuldade para enxergar à noite e aumento do grau de miopia e astigmatismo.
Aparece geralmente na adolescência e pode evoluir ao longo dos anos. O tratamento varia conforme o estágio: uso de óculos, lentes rÃgidas, crosslinking (fortalecimento da córnea) ou, nos casos avançados, transplante de córnea.
- 13
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras. Pode ser causada por vÃrus, bactérias, alergias ou produtos irritantes.
Os sintomas incluem olhos vermelhos, secreção, coceira e sensibilidade à luz. É altamente contagiosa quando de origem viral ou bacteriana. O tratamento depende da causa: colÃrios antibióticos, antialérgicos ou apenas higiene ocular.
- 14
Glaucoma é uma doença silenciosa e progressiva que afeta o nervo óptico, geralmente causada pelo aumento da pressão intraocular. É uma das principais causas de cegueira irreversÃvel no mundo.
Na maioria dos casos, não apresenta sintomas nos estágios iniciais, por isso é importante o diagnóstico precoce através de exames oftalmológicos regulares.
O tratamento pode envolver colÃrios, laser ou cirurgia para controlar a pressão ocular.
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É um erro refrativo causado por irregularidades na curvatura da córnea ou do cristalino. Faz com que os raios de luz se dispersem de forma desigual, resultando em visão borrada ou distorcida para todas as distâncias. Pode estar associado à miopia ou à hipermetropia.
O tratamento é feito com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
- 16
A hipermetropia é um erro de refração em que os raios de luz se formam atrás da retina, dificultando a visão de objetos próximos. Pessoas com hipermetropia costumam apresentar dificuldade para leitura, uso de celular ou trabalho em frente ao computador.
Pode causar dores de cabeça frequentes, ardência nos olhos e cansaço visual ao final do dia. O tratamento é feito com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, dependendo da idade e da condição ocular do paciente.
- 17
A miopia é caracterizada pela dificuldade em enxergar objetos distantes. Isso ocorre porque os raios de luz convergem antes da retina.
É uma das condições mais comuns na população e costuma surgir na infância ou adolescência. IndivÃduos mÃopes frequentemente apertam os olhos para tentar enxergar melhor placas, projeções ou objetos distantes.
O tratamento inclui óculos, lentes de contato e, em casos indicados, cirurgia a laser (como LASIK ou PRK).
- 18
O estrabismo é o desalinhamento dos olhos, quando os músculos que controlam o movimento ocular não funcionam em harmonia.
Pode ser constante ou intermitente, e geralmente se manifesta na infância, mas também pode ocorrer em adultos.
O olho pode se desviar para dentro (esotropia), para fora (exotropia), para cima ou para baixo.
O tratamento pode envolver uso de óculos, exercÃcios oculares, aplicação de toxina botulÃnica ou cirurgia, conforme a gravidade e a causa do desalinhamento.
- 19
A toxina botulÃnica é usada em oftalmologia para tratar diversas condições neuromusculares, como estrabismo e blefaroespasmo (contrações involuntárias da pálpebra).
Atua bloqueando temporariamente a transmissão nervosa nos músculos afetados, promovendo relaxamento e reposicionamento ocular.
É uma alternativa segura, com resultados visÃveis em poucos dias e duração média de 3 a 6 meses.
- 20
As lentes de contato são uma alternativa estética e prática aos óculos para correção de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.
No entanto, seu uso deve ser sempre orientado por um oftalmologista, que avaliará se o olho está apto para receber lentes e indicará o tipo ideal.
A adaptação e higienização corretas são fundamentais para evitar infecções ou lesões na córnea.
- 21
O acompanhamento oftalmológico na infância é essencial para detectar precocemente doenças que podem comprometer o desenvolvimento visual, como ambliopia (olho preguiçoso), estrabismo, erros de refração e alterações congênitas.
Exames regulares com um oftalmopediatra garantem diagnóstico precoce e tratamento adequado, prevenindo prejuÃzos no desempenho escolar e na qualidade de vida da criança.
- 22
Os tumores oculares podem surgir em qualquer idade e envolvem diferentes partes do olho, como conjuntiva, retina, úvea e órbita. Em crianças, o mais comum é o retinoblastoma, já nos adultos destacam-se o melanoma de coroide e tumores metastáticos.
O diagnóstico precoce é crucial, pois muitas vezes os sintomas são discretos. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e/ou acompanhamento contÃnuo, dependendo do tipo e estágio do tumor.
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